A pirataria na indústria do entretenimento é a cópia e distribuição não licenciada de propriedade intelectual no ambiente digital. Este termo tem sido usado ativamente nas últimas duas décadas em conexão com o desenvolvimento da tecnologia de computadores e da internet. Esse tipo de pirataria tem suas origens desde o surgimento de objetos digitais de direitos autorais e é devido a vários motivos que incluem:
- Imperfeição do marco regulatório: em 80% dos casos, os criminosos evitam a punição por violação de direitos autorais.
- Criminalização de negócios, interesse de grupos financeiros na existência do mercado paralelo.
- Mentalidade da população: muitas pessoas não vêem nada de errado com o download de conteúdo sem realmente comprá-lo.
- Inconveniência dos procedimentos de pagamento.
- Disponibilidade de cópias piratas, facilidade de obter conteúdo não licenciado.
- Ausência de uma diferença fundamental entre conteúdo licenciado e pirateado: visual e funcional.
- Política de preços injusta.
Esta lista seria incompleta sem incluir nela um aspecto como o grau de desenvolvimento da economia nacional. Em outras palavras, o nível de pirataria em um dado país é inversamente relacionado à posição da economia nacional. A lógica é simples: quanto maior o salário médio da população, maior o nível de cultura da informação em todo o país e, consequentemente, o menor volume do mercado de conteúdo de entretenimento digital é controlado por piratas. Evidência de objetividade desta tese é a moderna geografia da disseminação da pirataria digital. Regiões como a Europa Central e Oriental e a América Latina são líderes em termos de desenvolvimento da pirataria digital: segundo dados de 2011, a porcentagem do mercado de bens digitais de propriedade de piratas nessas regiões era de 67% e 65%, respectivamente. A pirataria na indústria de entretenimento é menos desenvolvida na América do Norte, onde apenas um em cada cinco bens digitais é pirateado.
De acordo com especialistas, a parcela de conteúdo pirateado digital é mais alta em países como Armênia, Geórgia, Zimbábue e Bangladesh, onde atinge 90%. A Rússia não é exceção – 70% do mercado de conteúdo de entretenimento digital é ocupado por piratas. Os países com menor gravidade específica de conteúdo pirateado digital incluem os Estados Unidos, a Nova Zelândia, o Luxemburgo e o Japão: a quantidade de produtos não licenciados não excede 20%.
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